Os membros do Conselho acreditam que os países devem atuar em condições que favoreçam a propagação do terrorismo para "prevenir, neutralizar, reduzir e isolar as ameaças". Pediram, no entanto, que todas as medidas respeitem as obrigações dos países em relação ao direito internacional e os direitos humanos.
"Não se poderá vencer o terrorismo apenas mediante a força militar, medidas judiciais ou operações de inteligência, mas mediante uma aproximação contínua e exaustiva que contemple a participação ativa dos Estados, das organizações internacionais e regionais e da sociedade civil", indicou a declaração.
O anúncio do Conselho segue os pronunciamentos do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e do presidente da Assembleia Geral, Joseph Deiss, sobre o assunto.
"A morte de Osama bin Laden anunciada pelo presidente (Barack) Obama é um marco na luta contra o terrorismo", afirmou Ban, acrescentando que "a ONU seguirá adiante nesse trabalho e vai continuar liderando a campanha (contra o terrorismo) junto dos líderes mundiais".
Na mesma linha, declarou Deiss, reiterando o compromisso do organismo internacional na luta antiterrorista, insistiu que "o terrorismo é inaceitável em todas as suas formas e manifestações".
O anúncio da morte de Osama Bin Laden -- apontado como responsável pelo ataque de 11 de setembro de 2001 em NY -- levou americanos às ruas em comemoração. Líderes de todo o mundo saudaram o fim do líder da rede Al Qaeda no que consideraram ser uma vitória contra o terrorismo.
O fato gerou, entretanto, um alerta geral em países e embaixadas pelo mundo diante da possibilidade de ataques em retaliação à morte de Bin Laden.
Militares americanos mataram Bin Laden em sua mansão, em Abbottabad, a cerca de 50 km da capital paquistanesa. A ação durou 40 minutos e contou com 20 homens, em três helicópteros.
O governo dos EUA confirmou nesta tarde que, seguindo tradições islâmicas, o corpo de Bin Laden foi lançado ao mar -- às 2h no horário de Washington (18h de domingo em Brasília), -- depois da confirmação de sua identidade.
Ele relatou que além dos testes de identidade, a esposa de Bin Laden o identificou pelo nome quando os militares estavam na residência. Segundo o assessor de segurança nacional do presidente americano, John Brennan, o líder a teria usado como escudo no momento da invasão americana.
Fonte: UOL
Marcello da Silva Batista
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