Pelo menos 85 pessoas morreram no ataque a tiros em meio a uma reunião de jovens trabalhistas na ilha de Utoeya, perto de Oslo, e outros sete na explosão de uma bomba no bairro dos ministérios, na capital norueguesa. Os atentados estão sendo considerados a maior matança na Europa desde os de 11 de março de 2004 em Madri, quando morreram 191 pessoas.
Ainda segundo a polícia, o suspeito desses atos é um "fundamentalista cristão", de 32 anos, que está sendo interrogado neste sábado e que foi identificado pela imprensa norueguesa como Anders Behring Breivik. O primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg, qualificou de "tragédia nacional" o duplo atentado.
"Nosso país jamais havia sido afetado por um crime desta magnitude desde a Segunda Guerra Mundial", declarou Stoltenberg durante entrevista à imprensa."É um pesadelo", afirmou, referindo-se "ao medo, ao sangue e à morte" que enfrentaram os jovens.
"O fato dói ainda mais porque Utoeya é um lugar onde vou a cada verão, desde 1974. Ali conheci a alegria, o compromisso e a segurança. O local, famoso agora por uma violência brutal, era um paraíso da juventude que se transformou em inferno, em poucas horas", precisou.
O suspeito de autoria do atentado a bomba no centro de Oslo na sexta-feira, havia comprado seis toneladas de fertilizantes no começo de maio, informou uma porta-voz da Central de Compras Agrícolas.
Fonte: exame
Marcello da Silva Batista
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