terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Minas Gerais teve a menor taxa de homicídios do país em 2009, segundo ONG

Minas Gerais registrou no ano passado a menor taxa de homicídios por 100 mil habitantes no país --7,1. O número representa uma queda de 33% em relação a 2008, quando o indicador foi de 10,7.

A informação é da ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que apresentou os dados de seu relatório anual nesta terça-feira em São Paulo. Além da taxa de homicídios, no Anuário 2010 foram compiladas informações como gastos com segurança pública, ocorrências criminais, efetivos policiais e presos provisórios no país.

De acordo com o levantamento, Pernambuco também registrou queda significativa nos assassinatos, de 12% no mesmo período. Entretanto, o Estado ainda manteve uma das maiores taxas do país, com 42,6 homicídios por 100 mil habitantes. A média do país em 2009 ficou em cerca de 25.

São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram taxas de homicídios próximas da estabilidade. Em São Paulo, as taxas de homicídio subiram 2,2%: de 10,7, em 2008, para 11, em 2009. No Rio, o indicador ficou em 33,2, oscilação de 0,7% em comparação a 2008.

As estatísticas do relatório foram obtidas a partir do levantamento e cruzamento de dados coletados em órgãos como a Secretaria Nacional de Segurança Pública, Secretarias de Segurança dos Estados, SUS (Sistema Único de Saúde), entre outros. As informações criminais são separadas em dois grupos, segundo a confiabilidade dos dados.

No grupo 1, mais confiável, estão: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

"Os integrantes do grupo 2 de qualidade estimada de dados criminais possuem sistemas de informações que precisam ser aprimorados e não permitem retratos fidedignos da realidade. Assim, as reduções no número de ocorrências de homicídios cometidos não podem ser vistas como uma diminuição efetiva no número de crimes e precisam ser confirmadas por outras fontes complementares", afirma o relatório.

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