O caso de tortura foi denunciado pelos empregados da procuradora. Eles afirmaram que ela agredia fisicamente e a menina. A criança foi encontrada pelo Conselho Tutelar no apartamento de Vera Lúcia com sinais de maus tratos. O Laudo de Exame de Corpo Delito e o boletim médico assinado por médicos da emergência pediátrica do Hospital Miguel Couto, onde a criança foi levada, comprovaram as agressões.
Em sua decisão, o juiz afirmou que as provas "praticamente incontestáveis, vez que colhidas na própria residência da ré por uma juíza de Direito e depois traduzidas em imagens pelas fotos já mencionadas, não deixam nenhuma dúvida de que a pequena vítima não só foi, como vinha sendo frequentemente e permanentemente castigada ao longo do quase um mês em que permaneceu sob a guarda da acusada."
Hoje, o magistrado negou ainda a transferência da ré para prisão domiciliar e manteve a prisão cautelar dela, que respondeu ao processo presa.
Vera Lúcia se entregou à Justiça no dia 13 de maio e foi levada para o Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio. O advogado da procuradora, Jair Leite Pereira, não foi encontrado para comentar a decisão.
Marcello da Silva Batista
Nenhum comentário:
Postar um comentário