De acordo com o texto distribuído pela Casa Branca, Obama "assinalou que quando a única forma de um líder permanecer no poder é pelo uso da violência massiva contra seu próprio povo, ele perdeu sua legitimidade para governar e precisa fazer o que é certo: ir embora".
O presidente americano manifestou sua posição durante uma conferência telefônica com a chanceler alemã Angela Merkel, para coordenar as medidas da comunidade internacional ante a situação na Líbia.
Ainda conforme o comunicado oficial, Obama elogiou os esforços dos aliados e sócios, nas Nações Unidas e na União Europeia, para desenvolver e aplicar 'medidas contundentes'.
O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se hoje para aprovar sanções severas contra o regime de Gaddafi com o propósito de deter a sangrenta repressão no país.
O projeto de resolução prevê um arsenal de sanções, entre elas um embargo sobre a venda de armas à Líbia, a proibição das viagens de Gaddafi e o congelamento de seus bens.
Ontem, Obama antecipou-se ao Conselho de Segurança da ONU e assinou uma ordem executiva para congelar todos os ativos de Gaddafi, sua família e membros de seu regime.
GUERRA CIVIL
Em entrevista à rede de televisão árabe Al Arabiya neste sábado, o filho do ditador líbio Muammar Gaddafi, Saif al Islam Gaddafi, disse que a escalada dos conflitos entre manifestantes e forças do governo podem levar o país a uma guerra civil ou à intervenção internacional na região.
O filho do ditador líbio também reconheceu que há "uma vontade interna de mudança" na Líbia, mas afirmou que os manifestantes estão sendo manipulados.
"O que a nação líbia está passando abriu as portas para todas as opções, e agora os sinais de guerra civil e interferência estrangeira começaram a aparecer", disse Saif al Islam.
Fonte: UOL
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