Foi o caso da técnica de radiologia Carla Oliveira, 32. Moradora de Seropédica, na Baixada Fluminense, seu expediente terminou às 16h, mas ela afirmou que só voltaria para a casa às 7h desta sexta-feira.
"Uma hora acalma. Na outra, já piorou novamente. A gente fica com medo. Só vou voltar para a casa de manhã", disse.
O receio de ataques em outros pontos da cidade fez com que a sua colega Ana Lúcia da Silva, 44, também decidisse dormir no hospital. "Tenho uma casa na Freguesia, em Jacarepaguá, e outra em Campo Grande. Pensei em ir para Campo Grande, mas ouvi dizer que teve arrastão lá. Parece que também teve em Jacarepaguá. Com medo, decidi ficar por aqui mesmo", disse.
Uma série de ataques e incêndios em ônibus ocorre em diferentes pontos do Rio desde o último domingo. Para as autoridades da área de segurança, seria uma retaliação dos criminosos contra a instalação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) nos morros e favelas.
Para tentar conter a violência, a polícia iniciou operações em diferentes localidades, o que provocou reação dos criminosos e tiroteios.
Marcello da Silva Batista
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