"Enquanto os EUA não tiverem uma legislação (em mudança climática), outros países se esconderão mais facilmente por trás deles", disse em entrevista à Agência Efe a comissária de ação climática europeia, a dinamarquesa Connie Hedegaard.
A comissária, quem participa no México da última reunião ministerial prévia à 16° Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16), que começará em 29 de novembro em Cancún (México), disse que é difícil prever como as eleições "impactarão nas possibilidades de diferentes legislações" nos EUA.
Em 12 de maio, o Partido Democrata apresentou um projeto de lei energético e de mudança climática com medidas para a geração de "energia limpa" no país, entre elas a prospecção de petróleo em águas profundas sob certas condições.
Além disso, incluiu a redução de gases tóxicos que contribuem para o aquecimento global.
O presidente Barack Obama comprometeu-se na COP-15 a reduzir a emissão desses gases em 17% até 2020 em comparação aos níveis de 2005, além de incentivos para o uso de produtos de alta eficiência energética.
Esta semana, Obama afirmou que tentará buscar o apoio dos republicanos para aprovar aspectos particulares, como a energia nuclear e os padrões para automóveis.
Segundo Obama, entre as possíveis áreas de colaboração estariam as de energia e mudança climática.
"Eles necessitam fazer algo em termos de energia, e acho que muitos republicanos também terão que admitir isto", ressaltou Hedegaard.
Fonte: Exame
Marcello da Silva Batista
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