Para a inflação de curto prazo, o mercado reduziu de 0,28% para 0,22% a previsão para o IPCA de junho, que será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 7 de julho. Já para a inflação de julho, o mercado manteve em 0,28% a previsão.
PIB
O mercado também elevou a estimativa para o desempenho da economia brasileira em 2010. A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano passou de um avanço de 6,99% para um crescimento de 7,06%. Para 2011, a previsão para o PIB foi mantida em um crescimento de 4,50%. No mesmo levantamento, a estimativa para a produção industrial em 2010 seguiu em 11,32%. Para 2011, a projeção para o desempenho da indústria permaneceu em alta de 5,00%.
Câmbio e contas externas
Os analistas mantiveram a previsão para o patamar do dólar no fim do ano. O nível da moeda norte-americana no fim de 2010 ficou em R$ 1,80. Para o fim de 2011, a expectativa para a moeda americana subiu de R$ 1,86 para R$ 1,89. A previsão de câmbio médio no decorrer de 2010 ficou em R$ 1,81.
O mercado financeiro alterou as previsões para o déficit nas contas externas em 2010. A previsão para o déficit em conta corrente neste ano caiu de US$ 48,20 bilhões para US$ 47,57 bilhões. Para 2011, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos subiu de US$ 57,40 bilhões para US$ 57,99 bilhões.
A previsão de superávit comercial em 2010 subiu de US$ 15,00 bilhões para US$ 15,10 bilhões. Para 2011, a estimativa para o saldo da balança comercial caiu de US$ 6,23 bilhões para US$ 6,00 bilhões.
Analistas alteraram ainda a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2010 de US$ 36,00 bilhões para US$ 35,00 bilhões. Para 2011, a estimativa para o IED permaneceu em US$ 40 bilhões.
IGP-DI
O mercado financeiro reduziu de 9,12% para 9,08% a projeção para o IGP-DI em 2010, mas elevou de 9% para 9,07% a estimativa para o IGP-M neste ano. Para 2011, o mercado manteve em 5% a previsão para ambos indicadores.
Em relação aos preços administrados, o cenário da Focus é de alta de 3,60% em 2010, estável na comparação com a semana passada. Para 2011, a previsão para a alta dos preços administrados passou de 4,70% para 4,80%Marcello da Silva Batista
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