Os abrigos estão lotados de crianças à espera de adoção. Além de casos de abandono pela mãe, há menores que foram vítimas de abuso sexual, meninas que engravidaram do próprio pai, crianças que tiveram todos os irmãos adotados e se sentem rejeitadas porque não foram escolhidas por uma família substituta. Há também os adolescentes que foram separados dos pais após inúmeras agressões físicas. Outros foram adotados e, depois, devolvidos pelas famílias substitutas sem explicações.
O perfil de quem está em abrigo mudou nos últimos dez anos. Antes, a questão econômica era a principal causa da separação de pais e filhos. Hoje, a violência doméstica - inclusive o abuso sexual - lidera o número de ocorrências, seguida pelo abandono provocado pelo vício em drogas. Esse é um retrato que se reflete em todo o país.
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