Segundo testemunhas, o carro teria se aproximado de uma residência no Bairro São Gabriel, onde se realizava uma festa, com o motorista dando cavalinho de pau. Ao perder o controle em uma curva, ele acabou atropelando as pessoas que conversavam em frente à casa e ainda bateu contra o muro. Morreram Márcia Amaral de Oliveira e sua filha Maiane Amaral de Lima, que estava no colo. A criança ainda foi atendida por socorristas do Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), mas morreu na ambulância.
Preso, o motorista disse à rádio de Curitiba que foi estudante, mas agora ficava em casa. Mesmo sem ter habilitação, assumiu que comprara o carro, que estava no nome da mãe. "É a primeira vez que pego ele", afirmou. "Nunca tinha guiado um carro na vida." Santos ressaltou que não se lembrava se estava fazendo manobras perigosas.
"Só sei que fui fazer a curva, só isso, e não me lembro de mais nada", completou. Também acentuou não se recordar quantas pessoas estavam com ele dentro do carro. "Eu e mais uma pessoa, parece, eu não lembro", disse. Mas recordou ter ingerido bebidas alcoólicas e reconheceu o erro. "Tenho que pagar, é obrigado", afirmou.
Marcello da Silva Batista
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