quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Rodovias ruins ou péssimas passam de 24% para 25,4%, diz CNT

O percentual de rodovias brasileiras em estado ruim ou péssimo passou de 24%, em 2009, para 25,4%, em 2010, de acordo com estudo publicado nesta quarta-feira (15) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). O levantamento foi feito em 90.945 quilômetros de rodovias federais e das principais estaduais. No ano anterior, o levantamento foi feito em 89.552 quilômetros.

O estudo também mostrou que as rodovias consideradas regulares caíram de 45%, em 2009, para 33,4%, em 2010. As estradas em estado ótimo ou bom saltaram de 31% para 41,2% nos períodos analisados.

O principal problema constatado foi a “geometria da via”, que analisa tipo de pista (simples ou dupla), faixa adicional de subida (terceira faixa), acostamento e condição de pontes e viadutos. Quase metade (48,1%) das rodovias brasileiras apresenta condições péssimas ou ruins nesse ponto. Em 2009, esse número era de 50,8%.

Em comparação com o ano passado, a quantidade de sinalizações em qualidade boa ou ótima aumentou de 36,1% para 41,8%. Já os trechos com sinalizações consideradas péssimas ou ruins também aumentou, de 24% para 30,2%.

A região Norte é a com o maior percentual (55,8%) de estradas em condições ruins ou péssimas no país. Em seguida, vem o Centro-Oeste (28,6%), Nordeste (27,7%). As regiões com o menor percentual são a Sudeste (18,5%) e Sul (14,1%).

De acordo com a pesquisa, os piores trechos do país são: Marabá (PA) - Dom Eliseu (PA), na BR-222; Manaus (AM) – Boa Vista (RR) – Pacaraíma (RR), na BR-174; Rio Verde (GO) – Iporá (GO), na GO-174; Belém (PA) – Guaraí (TO), na BR-222 e rodovias estaduais; e Marabá (PA) – Wanderlândia (TO), na BR-153 e BR-230.

O G1 entrou em contato com o Ministério dos Transportes para comentar os dados, mas ainda não teve retorno.

Fonte: G1

Marcello da Silva Batista

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