segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Secretário da Fifa chega ao Brasil para avaliar estádio de Itaquera

O secretário-geral da Fifa, o francês Jérôme Valcke, chega nesta segunda-feira ao Rio de Janeiro para decidir a inclusão do novo estádio do Corinthians na Copa do Mundo de 2014.

Nesta terça, o dirigente irá se reunir com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para avaliar o projeto da arena de Itaquera, na zona leste da capital paulista.

Na quarta-feira, Valcke virá a São Paulo para se encontrar com representantes do clube, do governo estadual e da prefeitura paulistana e para incluir de vez o estádio no segundo Mundial de futebol no Brasil.

A única exigência do francês é que o projeto da arena apresente a capacidade de abrigar 68 mil torcedores, número mínimo estabelecido pela Fifa para receber a abertura da Copa do Mundo.

No último dia 27, em reunião no Rio, Teixeira, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o governador de SP, Alberto Goldman, acertaram que a arena em Itaquera será o estádio paulistano na Copa, mas a capacidade do local (48 mil) não se enquadrava na exigência da Fifa.

Em julho, Valcke declarou esperar que a capital paulista, com a estrutura que ostenta, fosse o palco do jogo de abertura da Copa-14.

A estimativa inicial do investimento na arena corintiana para 68 mil pessoas é de R$ 470 milhões. Esse valor é menor do que a reforma do Morumbi, que custaria R$ 600 milhões. Apesar de ter apoio do presidente Lula, o estádio são-paulino foi excluído da Copa pela Fifa.

Valcke foi um dos principais opositores do estádio do São Paulo no Mundial.

A inauguração da arena de Itaquera deverá ocorrer no segundo semestre de 2013.

Além de definir o palco paulista que terá jogo da Copa, Valcke vai encontrar o presidente Lula na quinta.

Em julho, o dirigente reclamou dos atrasos nas obras que envolvem o Mundial. Em Johannesburgo, durante a Copa na África, ele falou:

"Os principais problemas [do Brasil até 2014] são que nós temos de construir estádios, temos de construir aeroportos, temos de construir estradas, temos de fazer funcionar um sistema de telecomunicações, temos de resolver as acomodações".

E completou: "À exceção disso, trabalharemos para que tudo funcione''.

Marcello da Silva Batista

Nenhum comentário:

Postar um comentário